O longa conta a história de um homem que perdeu a voz em um acidente durante a infância e, quando adulto, busca encontrar sua namorada, que desapareceu misteriosamente.
Não bastasse a sinopse repetitiva em uma produção norte-americana , a ambientação cyberpunk mais uma vez dá as caras em um original Netflix e, ainda mais, não apresenta qualquer relevância para a história. O ator principal (Alexander Skarsgård), cumpre bem seu papel como o protagonista Leo, assim como Paul Rudd entrega um trabalho competente como o vilão Cactus. Ainda assim, o elenco do filme parece ser seu único ponto a se ver como algo bom.
O roteiro contém tantas falhas que chega a ser incompreensível que Netflix tenha aceitado bancá-lo. O excesso de elementos postos em tela atrapalha completamente a fluidez da narração. Não há razão alguma para um enredo que fala sobre relações afetivas e desaparecimento, sem que contenha qualquer interferência tecnológica expressiva para seu andamento, ter como cenário a capital alemã de um futuro.
Assistir ao longa é como assistir a um episódio extra de Altered Carbon (SIM LEMBRA DE VERDADE)
Não vou mentir, a fotografia do filme me agrada, mas o enredo faz você bocejar em "N" partes do
Nos primeiros vinte minutos somos levados a questionar a relevância do ambiente no desenrolar dos eventos. A impressão que fica é a de que os roteiristas (dos quais o próprio Jones faz parte) inventaram características aleatórias geralmente interessantes para enriquecer uma história batida.
Sinceramente, não vale a pena assistir. A fotografia sim, chama atenção mas nada além disso. Roteiro deixa a desejar, e como disse algumas vezes parece tudo forçado demais.
Um filme longo, para fazer você dormir.
The World Never Change