Com uma proposta de ser um recomeço, a sétima e última temporada de Once Upon a Time pode ser interpretada como um "spin off canônico", por ser mais uma história a parte.
A mudança de cenário para Hyperion Height foi legal. Poder ver a história acontecendo numa cidade maior trouxe outras possibilidades para a trama.
Os veteranos Regina, Rumple e Zelena se encaixaram bem, além de terem ótimos arcos, principalmente Rumplestiltskin, que mostrou uma clara evolução, devido a descoberta dele ter sido um salvador, o amor por Bela e o desejo de não ser mais o Ser das trevas.
Foi interessante ver que o Capitão gancho foi um personagem novo, vindo do mundo dos desejos. A trama dele foi um dos pontos altos da temporada, assim como Alice, sua filha. Alias, a personagem nova de maior destaque na temporada. O relacionamento dela com a Robin também foi bem trabalhado. Seria até interessante se fosse o beijo de amor delas duas que quebrasse a maldição.
Os vilões, que sempre foram destaques na série, não foram diferentes nessa temporada... Lady Tremaine surpreendeu ao ser revelada como Rapunzel, assim como João, inicialmente sendo Jack(do João e o pé de feijão), e depois sendo revelado como também Hensel(João da história João e Maria ou, que no restante do mundo chamam, Hensel e Gretel). Dois heróis que se tornam vilões.
Desde a primeira vez que aparece no universo de One Upon a Time, Mãe Gothel se mostra como uma vilã diferente dos demais e, ao longo da temporada, confirma que é. A força da personagem em cada cena são ótimas, muito devido ao trabalho da Emma Booth. O único ponto fraco em relação a ela é a falta de coerência nos planos, afinal, ela estava em busca de irmãs mágicas, logo, por que ela trairia?
O núcleo da Princesa e o sapo, que é apresentado pela primeira vez na série, apesar de personagens bons, deixou a desejar. Dr. Facilier foi um vilão interessante, mas infelizmente muito mal aproveitado. Tiana, apesar de interessante, também foi mal aprofundada, assim como Príncipe Naveen.
Drizela surpreendeu em sua jornada, ainda que o seu núcleo tenha sido o mais confuso e cheio de erros, deixando a desejar.
Além dos pontos negativos já apresentados, houveram outras falhas, principalmente em relação a história, que apresentou uma ideia de outras versões dos personagens. Quando Henry se meteu nessas outras histórias, havia a previsão de que coisas ruins aconteceriam, um assunto que foi muito mal desenvolvido.
Outro fato é que, por mais que a série tenha apresentado que o tempo congela, com personagens que pouco envelhecem fisicamente, deveria ter feito mudanças físicas na Regina e Zelena, já que se passou bastante tempo.
A história de Once Upon a Time acontece num outro reino, porém não dá para saber exatamente onde é, algumas vezes parecendo o reino dos desejos, outras não.
A escalação de Dania Ramirez, teve como consequência um trabalho mediano e uma química não tão boa com o Andrew J. West.
Por mais que tenha sido apresentada como um reboot, as similaridades com tramas abordadas na primeira temporada (como a Lucy ter sido adotada pela Victória e a Jacinda ter desistido da Lucy quando a teve) conseguiram deixar a nova maldição bem interessante.
Sendo uma última temporada, houve a entrada de novos personagens como a Madame Leota e a trama do Guardião.
A última aventura da série, que mostrou eles indo para o mundo dos desejos, concluiu de maneira satisfatória o mundo de Once Upon a Time, onde revelou quem era o pai da Lily. Porém, o auge do final foi a coroação de Regina, proclamada a rainha dos reinos unificados e também como a "boa rainha".
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Curto series e, depois de um tempo postando em blogs, compartilho aqui no Minha serie as críticas que faço.